O Lar neste ano de 2017 iniciou com trinta e uma meninas de quinta, sexta e sétima classe, que permaneceram até o fim.
Cada ano é uma nova experiência com a chegada das novas meninas: todas cooperam para o entrosamento (inserimento) daquelas que iniciam a convivência com pessoas que vêm de famílias e ambientes diferentes. Nos aspetos de relacionamento, neste ano o grupo caminhou melhor dos anos anteriores: durante o percurso houve um clima familiar e de alegria que contagiava todos que vinham nos visitar. Para o melhor andamento do lar, temos uma mamã, a Belinha, que è da mesma cultura e acompanha as diversas atividades da segunda-feira até sexta-feira. E assim dá segurança principalmente a noite. Vimos que é muito positivo em todos os sentidos.
Também os vários encontros catequéticos ajudaram no conhecimento humano e no conhecimento da Palavra de Deus e no sentido de pertencer à comunidade.
Aos domingos todas participavam das celebrações e, às vezes, colaboravam na animação dos cantos, com o auxílio de mamã Belinha.
A parte dos estudos é um grande desafio, devido (dovuto-causato) ao nível de escolaridade muito baixo; então precisa respeitar o processo de aprendizagem de cada uma. Todos os anos recebemos algumas meninas que precisam de apreender a ler e escrever seu próprio nome. Na escola possivelmente não conseguem acompanhar os conteúdos das aulas, só acontecem alguns milagres de obter notas suficientes para ser aprovadas no final do ano letivo.
Concluindo que os estudos realizados nos coletivos capacitam as pessoas a ter uma visão crítica respeito à sociedade e ao meio ambiente no qual estão inseridas e um melhoramento na comunicação e no relacionamento com as outras.
Agradecemos de coração a todos que contribuíram diretamente ou indiretamente para que pudéssemos levar avante as atividades em geral das meninas estudantes do lar de Namahaca.
Irmã Maria Inês
🇮🇹
Lar femminile “Sagrada Família” di Namahaca
Quest’anno il Lar ha coinvolto 31 ragazze dai 10 ai 14 anni circa. Ogni anno arrivano delle ragazze nuove: tutte cooperano per l’inserimento di quelle che iniziano questa nuova esperienza di convivenza. Per quanto riguarda gli aspetti relazionali, quest’anno il gruppo ha camminato molto bene rispetto agli anni passati: c’è stato un vivace clima di allegria che ha contagiato tutte le persone che hanno trascorso del tempo in questa missione.
Inoltre, i diversi incontri di catechismo organizzati all’interno del lar, hanno aiutato ad approfondire aspetti e valori umani, hanno rinforzato il senso di comunità, e hanno permesso alle ragazze di conoscere meglio la Parola di Dio.
Tutte le domeniche le “lariste” hanno partecipato alla celebrazione e contribuendo, a volte, nell’animazione dei canti con l’aiuto di “mamà” Belinha (una donna che si prende cura di loro e le affianca nel quotidiano 24 ore su 24).
La formazione scolastica, invece, è una grande sfida poiché il livello di scolarizzazione presente è molto basso; per questo motivo è necessario rispettare il processo di apprendimento di ciascuna. Tutti gli anni riceviamo alcune ragazze che hanno bisogno di imparare a scrivere e leggere il proprio nome. Inoltre, le ragazze non riescono ad apprendere tutti i contenuti che la scuola propone, qualche volta accadono dei miracoli e le ragazze riescono ad ottenere dei voti sufficienti per essere promosse agli anni successivi.
Per concludere, è importante riconoscere come lo studio permette alle persone di avere uno sguardo critico rispetto alla società e al contesto di appartenenza, e un miglioramento negli aspetti relazionali e comunicativi con gli altri.
Ringraziamo di cuore tutti coloro che contribuiscono, direttamente o indirettamente, aiutandoci a portare avanti le attività della missione, e in particolare, quelle delle ragazze del lar di Namahaca.
Sr. Maria Inês
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